2012 foi ano de Olimpíada de Língua Portuguesa!
No ano de 2012 as turmas com as quais trabalhei participaram de oficinas de produção de textos para concorrerem nas Olimpíadas de Língua Portuguesa, não ganhamos nenhum premio externo, porém nos divertimos e também refletimos muito sobre o lugar em que vivemos para escrever e reescrever os texto que vocês terão a oportunidade de ler.
Ano passado esses textos foram publicados no jornal A Voz do Lapenna e no blog na escola - www.urbano.jex.com.br.
2014 será, novamente, ano de Olimpíada, enquanto isso vamos conferir os melhores textos de cada turma de 2012.
Diego Gomes – 8ª
série D
O lugar em que vivo!!
O lugar em
que vivo não é muito bonito, mas também não é um lugar ruim de viver, não é um
lugar de “classe” como muitos, como Morumbi ou Ipanema.
É um lugar
humilde, como todo lugar tem violência. Não é porque é um lugar humilde que só
tem violência, pois no Morumbi ou em Ipanema também tem violência,
infelizmente!
A
diferença entre Ipanema e a invasão é o respeito. Talvez algumas pessoas achem
que invasão não necessita, não precisa de respeito e no Morumbi já é o
contrário.
Mas aqui
na invasão também têm pessoas dignas, de respeito, pois não depende de dinheiro
e sim de dignidade! Sai muito gente “patrão” daqui, pois inteligência vem de
graça.
Eduardo de Oliveira
Souza – 8ª E
Ano novo na quebrada
São
dez horas da noite e todos já começaram a sair para a rua para começar a
comemoração do ano novo.
Eu
e uma galera, geralmente, depois da meia noite, sempre damos um rolê por quase
toda a cidade A.E. Carvalho. Nós começamos a comemorar às dez e só paramos
depois das quatro da manhã.
Às
vezes a rua fica um pouco vazia, porque os moleques já saíram, mas a verdadeira
hora que a rua esvazia é a meia noite. Todos entram para cumprimentar seus
parentes e familiares. Mas quando é meia noite e cinco tudo volta ao normal.
Na
real o que eu queria é que essa felicidade e essa comunhão durasse todo o ano.
Acho que é por causa das lutas que temos no dia a dia e acabamos nos
preocupando tanto com as contas, brigas e problemas que esquecemos de
aproveitar a vida e os amigos.
Devemos
viver um minuto de cada vez, pois o dia de amanhã pertence a Deus.
Raissa da Costa –
6ª E
A minha paz
Cheiro de
chuva, doce aroma da criancice.
Lembro de
quando era menor, lá pelos meus cinco ou seis anos, me divertia muito mais.
Gostava de
brincar de pega-pega, esconde-esconde, duro ou mole e outros, adorava brincar
com meus três primos: Jordana, Renan e Ariane.
Amava ir
para a casa da minha tia Aurene e do meu tio Maro.
Amávamos
os dias de chuva, o cheiro, o gosto e lembro até hoje, pulávamos, dançávamos na
chuva, mamãe e minha tia faziam, enquanto isso, o almoço.
Dia
desses, senti o cheiro desta mesma chuva que já não dá as caras há algum tempo
aqui em São Paulo. Já meus primos foram morar em Recife, eles têm uma enorme
chácara, que tem cachoeira e tudo. Amo ir lá, lembro-me dos velhos tempos,
apesar de agora já ter doze anos e já não ser tão divertida e inocente, agora
já sei o que é o certo e o errado.
Mesmo
assim, quando sinto aquele cheiro de que vai cair aquela chuva boa é que me lembro de como é bom ser jovem, lembro
como faz bem aquele lugar, que mesmo não podendo estar lá toda hora sei como é
gostoso estar lá, a paz que me dá.
Kauane Tadin 6ª F
Minha infância
Estou aqui
em minha poltrona com os olhos cheios de lágrimas que já secaram. Recordando da
minha infância, dos momentos de criança, quando pulava, brincava com os meus
amigos.
Juntamente
com outras crianças olho com esperança meu futuro ainda muito distante...
Ser
médica, veterinária ou professora. Sem deixar de ser arteira para conquistar
nas brincadeiras.
Agora abro
os olhos e vejo crianças no meu bairro correndo pra lá e pra cá.
Hoje tenho
12 anos e sou adolescente, mas queria poder voltar no tempo e ser criança
novamente para enxergar o mundo de uma forma diferente.
Gabriela Dantas
Santos – 6ª G
Memórias de Gabriela
Eu era uma
pequena criança, bochechuda, extrovertida, engraçada, fazia travessuras, mas
não como qualquer outra criança.
Meu
primeiro dia no colégio foi um dos melhores da minha vida, vendo todas as
outras crianças chorando e eu dando uma risadinha disfarçada.
Depois me
apeguei aos colegas, à professora, amava tudo isso, depois o tempo foi
passando, sai da escola, pois as únicas duas séries que tinham no colégio eu
fiz. Fui para uma outra escola nova, amigos novos, professores novos, pois eu
estava na 1ª série e tinha duas professoras.
No ano
letivo em que eu cursava a 4ª série 5º ano fui para outra escola, pois a mesma
ia até a 4ª série.
Na quinta
fui para outra escola, e neste ano vim para o Reverendo Urbano.
Que maravilhas de textos hem!!!! Parabéns aos escritores e à professora!!!
ResponderExcluirObrigada!
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