sexta-feira, 4 de outubro de 2013

2012 foi ano de Olimpíada de Língua Portuguesa!

No ano de 2012 as turmas com as quais trabalhei participaram de oficinas de produção de textos para concorrerem nas Olimpíadas de Língua Portuguesa, não ganhamos nenhum premio externo, porém nos divertimos e também refletimos muito sobre o lugar em que vivemos para escrever e reescrever os texto que vocês terão a oportunidade de ler.
Ano passado esses textos foram publicados no jornal A Voz do Lapenna e no blog na escola - www.urbano.jex.com.br. 
2014 será, novamente, ano de Olimpíada, enquanto isso vamos conferir os melhores textos de cada turma de 2012.

Diego Gomes – 8ª série D
O lugar em que vivo!!
O lugar em que vivo não é muito bonito, mas também não é um lugar ruim de viver, não é um lugar de “classe” como muitos, como Morumbi ou Ipanema.
É um lugar humilde, como todo lugar tem violência. Não é porque é um lugar humilde que só tem violência, pois no Morumbi ou em Ipanema também tem violência, infelizmente!
A diferença entre Ipanema e a invasão é o respeito. Talvez algumas pessoas achem que invasão não necessita, não precisa de respeito e no Morumbi já é o contrário.
Mas aqui na invasão também têm pessoas dignas, de respeito, pois não depende de dinheiro e sim de dignidade! Sai muito gente “patrão” daqui, pois inteligência vem de graça.


Eduardo de Oliveira Souza – 8ª E
Ano novo na quebrada
São dez horas da noite e todos já começaram a sair para a rua para começar a comemoração do ano novo.
Eu e uma galera, geralmente, depois da meia noite, sempre damos um rolê por quase toda a cidade A.E. Carvalho. Nós começamos a comemorar às dez e só paramos depois das quatro da manhã.
Às vezes a rua fica um pouco vazia, porque os moleques já saíram, mas a verdadeira hora que a rua esvazia é a meia noite. Todos entram para cumprimentar seus parentes e familiares. Mas quando é meia noite e cinco tudo volta ao normal.
Na real o que eu queria é que essa felicidade e essa comunhão durasse todo o ano. Acho que é por causa das lutas que temos no dia a dia e acabamos nos preocupando tanto com as contas, brigas e problemas que esquecemos de aproveitar a vida e os amigos.
Devemos viver um minuto de cada vez, pois o dia de amanhã pertence a Deus.


Raissa da Costa – 6ª E
A minha paz
Cheiro de chuva, doce aroma da criancice.
Lembro de quando era menor, lá pelos meus cinco ou seis anos, me divertia muito mais.
Gostava de brincar de pega-pega, esconde-esconde, duro ou mole e outros, adorava brincar com meus três primos: Jordana, Renan e Ariane.
Amava ir para a casa da minha tia Aurene e do meu tio Maro.
Amávamos os dias de chuva, o cheiro, o gosto e lembro até hoje, pulávamos, dançávamos na chuva, mamãe e minha tia faziam, enquanto isso, o almoço.
Dia desses, senti o cheiro desta mesma chuva que já não dá as caras há algum tempo aqui em São Paulo. Já meus primos foram morar em Recife, eles têm uma enorme chácara, que tem cachoeira e tudo. Amo ir lá, lembro-me dos velhos tempos, apesar de agora já ter doze anos e já não ser tão divertida e inocente, agora já sei o que é o certo e o errado.
Mesmo assim, quando sinto aquele cheiro de que vai cair aquela chuva boa é que  me lembro de como é bom ser jovem, lembro como faz bem aquele lugar, que mesmo não podendo estar lá toda hora sei como é gostoso estar lá, a paz que me dá.


Kauane Tadin 6ª F
Minha infância
Estou aqui em minha poltrona com os olhos cheios de lágrimas que já secaram. Recordando da minha infância, dos momentos de criança, quando pulava, brincava com os meus amigos.
Juntamente com outras crianças olho com esperança meu futuro ainda muito distante...
Ser médica, veterinária ou professora. Sem deixar de ser arteira para conquistar nas brincadeiras.
Agora abro os olhos e vejo crianças no meu bairro correndo pra lá e pra cá.
Hoje tenho 12 anos e sou adolescente, mas queria poder voltar no tempo e ser criança novamente para enxergar o mundo de uma forma diferente.


Gabriela Dantas Santos – 6ª G
Memórias de Gabriela
Eu era uma pequena criança, bochechuda, extrovertida, engraçada, fazia travessuras, mas não como qualquer outra criança.
Meu primeiro dia no colégio foi um dos melhores da minha vida, vendo todas as outras crianças chorando e eu dando uma risadinha disfarçada.
Depois me apeguei aos colegas, à professora, amava tudo isso, depois o tempo foi passando, sai da escola, pois as únicas duas séries que tinham no colégio eu fiz. Fui para uma outra escola nova, amigos novos, professores novos, pois eu estava na 1ª série e tinha duas professoras.
No ano letivo em que eu cursava a 4ª série 5º ano fui para outra escola, pois a mesma ia até a 4ª série.
Na quinta fui para outra escola, e neste ano vim para o Reverendo Urbano.

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